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Amazonas tem 6,8 mil casos de dengue e 5 mortes investigadas


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O Amazonas registrou, nesta sexta-feira (23), 6.811 casos prováveis de dengue, 5 mortes em investigação e uma taxa de incidência de 172,8 casos por 100 mil habitantes. Os dados são do informe epidemiológico do Ministério da Saúde.
Manaus concentra quase 50% do número de casos. São 3.345 registros, três mortes em investigação e uma taxa de incidência de 162,1 para 100 mil habitantes.
O estado aparece na décima posição em termos de taxa de incidência numa lista liderada pelo Distrito Federal, onde o número de casos bateu em 84.052, 73 mortes investigadas e uma taxa de 2.983,7 para cada 100 mil habitantes.
O DF, Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás e Espírito Santo e Rio de Janeiro já decretaram estado de emergência.
O país já registra 762.542 mil casos, 523 mortes investigadas e 150 confirmadas. A taxa no país é de 375,7 para cada 100 mil habitantes.
De acordo com o Observatório do Clima, um estudo deste ano, conduzido pelo pesquisador Christóvão Barcelos, mostrou que a área de transmissão da dengue no Brasil passou de 2 milhões de km² para 7 milhões de km² entre 2001 e 2011, tornando-se mais do que três vezes maior.
“O número de casos de dengue registrados nas primeiras sete semanas de 2024 já é maior que o total de casos em 2014, 2017, 2018 e 2021, como mostra a série histórica do Ministério da Saúde”, afirmou o observatório.
“Cientistas de todo o mundo têm envidado esforços, nos últimos anos, para entender os novos padrões de transmissão da doença e esmiuçar sua relação com as mudanças climáticas”.
Monitoramento
O monitoramento, segundo o Ministério da Saúde, é uma das frentes de destaque da iniciativa é intensificar o acompanhamento de casos e óbitos e da análise do cenário nacional.
Sendo assim, a pasta reforça a assistência aos estados e municípios, oferecendo, por exemplo, matéria-prima para as unidades básicas de saúde e hospitais de uma determinada localidade.
“Outra atribuição importante é a articulação com gestores estaduais, distritais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) e órgãos públicos, além da divulgação de informações relevantes à população”, diz a pasta.

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