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Política

‘Houve planejamento profissional na difamação contra prefeito de Manaus’, aponta delegado da PF

FOTO: Jonathan Reis


Na última sexta-feira (9), a Polícia Federal lançou a Operação Nirmata em Manaus com o propósito de investigar difamação eleitoral contra o prefeito David Almeida, utilizando inteligência artificial.

Os agentes saíram às ruas para cumprir nove mandados de busca e apreensão, tendo como alvos um designer, três empresas de publicidade, sócios das empresas e dois compartilhadores da “fake news”. Durante a ação, foram apreendidas mídias computacionais, bem como os suspeitos intimados a depor na Superintendência da Polícia Federal.
Durante a coletiva de imprensa, o delegado federal Rafael Grummt, responsável pelo caso, destacou que houve um processo profissional na elaboração do material difamatório, sugerindo que não foi uma ação isolada, mas sim planejada e executada com certa expertise. Ele ressaltou que o objetivo da difamação parece ser político, com o intuito de prejudicar o prefeito eleitoralmente.
“Então, a partir daquele áudio, iniciamos uma investigação preliminar e chegamos a um padrão. Não é uma pessoa isolada, certo? Foi feito de forma profissional, o que nos leva, inicialmente, a entender que há uma profissionalização e um objetivo claro de difamar o prefeito da cidade de Manaus. O contexto inteiro ainda está sendo apurado.”, disse.
“As investigações ainda estão em andamento, com equipes nas ruas. As pessoas que ainda são alvo dessas medidas serão interrogadas. A partir desses interrogatórios e contextualização, poderemos chegar aos mandantes e determinar se é uma ação isolada ou uma ação generalizada com o objetivo político específico de difamação eleitoral.”, acrescentou a autoridade policial.
Investigação
A investigação iniciou depois que professores fizeram uma manifestação em frente à Prefeitura de Manaus, e um áudio foi divulgado no dia seguinte com grande repercussão, pois foram atribuídos ao prefeito insultos aos docentes. A PF, de imediato, conseguiu provar tecnicamente que o material que circulou não era autêntico. E foi identificado o sistema usado, quem produziu o áudio, o local de produção e uma agência de publicidade responsável pela divulgação e propagação em plataformas digitais.
O Poder

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